ESCRAVOS ATUAIS
Trabalho de sol a pique
Em regime de escravidão,
O mal que se replique,
Ao prisioneiro coração.
Trabalha só pra comer,
Não goza de liberdade,
Escravo dessa maldade,
Luta para sobreviver.
Quem explora, vive com sorriso largo,
Mas sua vida é um embargo,
De uma alma em estrago,
Que só o tempo denunciará.
O pobre que trabalha,
Sobre ordens se atrapalha
E não vê o tempo passar.
O rico fica mais rico,
O pobre fica mais pobre;
Mas no fim, a vida mais nobre,
Não é d'aquele que vive de "mico".
Digamos não! À exploração.
Que Deus do Céu tenha piedade,
E acabei essa maldade,
Que assola nossa nação!
Ênio Azevedo