Um dia depois do outro...
O tempo fazendo das suas...
Quebrando louças, harmonias...
Senhor da dor e da agonia.
Quem fomos ontem não seremos hoje
Basta apenas uma palavra...
Qualquer coisa basta
Para matar na raiz
Esperança que vem e passa.
Um dia depois do outro...
A morte espreitando, disfarçada
Ora susto, ora medo
Pelas vastidão da estrada abandonada.
Quem quiser achar que é feliz
Porque sorri no ano alguns instantes
Repetirá a mentira em que se diz
Vive-se a vida tanto quanto antes.
Não existe antes, futuro também não
Só a passarela das ofensas, insuspeita dor...
Não há quem, doce, nos estenda a mão
Nem voz que aplaque d'alma esse horror.
O tempo fazendo das suas...
Quebrando louças, harmonias...
Senhor da dor e da agonia.
Quem fomos ontem não seremos hoje
Basta apenas uma palavra...
Qualquer coisa basta
Para matar na raiz
Esperança que vem e passa.
Um dia depois do outro...
A morte espreitando, disfarçada
Ora susto, ora medo
Pelas vastidão da estrada abandonada.
Quem quiser achar que é feliz
Porque sorri no ano alguns instantes
Repetirá a mentira em que se diz
Vive-se a vida tanto quanto antes.
Não existe antes, futuro também não
Só a passarela das ofensas, insuspeita dor...
Não há quem, doce, nos estenda a mão
Nem voz que aplaque d'alma esse horror.