Diante de ti.
Pálidas manhãs de outrora,
Congelando as lembranças em fragmentos,
Como se tudo fossem suspiros abstratos,
Do anjo que mora no peito.
Teu amor é pedra lapidada,
Com a perfeição das mãos dos Deuses,
Como teus olhos,
Sóis de alguma constelação distante.
Teu silêncio constante,
Se apresenta diante de mim como poesia,
Tornando-me cego diante de tua beleza,
E surdo para os gritos do mundo.