Que bicho é este?
É fruto da herança.
É vizinho do fanatismo.
Mas que coisa é esta?
Ninguém sabe. Ninguém sabe, não.
Ah! tem um ar tão vil...
Viu, meu pobre irmão?
Fica aí calado...
Corra assim deitado...
Mas não morra no chão.
Tem uma força bruta...
É o bicho do bicho!
É a mosca na faca...
É o braço forte do vácuo.
É tampão de buraco...
É a falta do pão... do pão...
É nada! É nada, não!
É a sombra do Drácula...
É o filho do Caos...
É a nova piada
causando sensação...
– Ah, mas que rima pobre!
Parece medalha de bronze
que rima sempre com onze
quando dez é desobstrução.
– Cala-te, poeta!
Cala-te, poeta!
Se as paredes têm ouvidos...
O computador tem lupa.