Loucura ou realidade?
Arrepiava-se em seu quarto escutando passos.
Abriam-se buracos nas paredes.
De dentro deles saíam semblantes assustados.
E o chão balançava como uma rede.
Gritava com os lábios grudados.
Sentia sua boca sendo substituída pelo nariz.
A sua perna ia entortando como um galho.
E a sua sanidade indo embora por um triz.
Perguntava-se inquieto:
Será que estou enlouquecendo?
Tudo aquilo era muito incerto.
Só queria não estar sofrendo.
De repente, vê os seu pais pela porta.
Alguns homens de branco os acompanhando.
Pensa: que bom, vou para um sanatório!
Porém, sente alguém o puxando.
Cai chorando no abismo do medo.
Acorda assustado olhando o buraco na parede.
Uma música chamada “loucura” tocando no rádio.
E o refém no buraco sorrindo para ele.
Arrepiava-se em seu quarto escutando passos.
Abriam-se buracos nas paredes.
De dentro deles saíam semblantes assustados.
E o chão balançava como uma rede.
Gritava com os lábios grudados.
Sentia sua boca sendo substituída pelo nariz.
A sua perna ia entortando como um galho.
E a sua sanidade indo embora por um triz.
Perguntava-se inquieto:
Será que estou enlouquecendo?
Tudo aquilo era muito incerto.
Só queria não estar sofrendo.
De repente, vê os seu pais pela porta.
Alguns homens de branco os acompanhando.
Pensa: que bom, vou para um sanatório!
Porém, sente alguém o puxando.
Cai chorando no abismo do medo.
Acorda assustado olhando o buraco na parede.
Uma música chamada “loucura” tocando no rádio.
E o refém no buraco sorrindo para ele.