WAR
Meu verso é um mero questionário
que, mesmo confuso, tenta ser claro:
ora na inquirição do poema calado,
ora neste inquérito eterno do passado.
A fórceps, ponho dentro dele uma tocata
silenciosa, composta apenas de palavras
colhidas no adro do moinho da banalidade
dos dias vazios que não têm hora marcada.
E entre o tabuleiro do mapa-múndi da casa,
busco o xis da resposta — e sempre fracasso.