Taras
Tecidos de linho podre. Eram teares de areia.
Uma taça de cachaça, vazia, de ira cheia.
Eram pergaminhos novos em cavernas de hoje em dia
Eram manuais de taras, mas lerão por poesias.
Tinham tantas deferências vestidos de hipocrisias.
Naquele dia não veio, o vento varrer as cinzas.
E o sol cego sem luz, tornou-se um anão ranzinza.
De longe um rinoceronte, com dois chifres de marfim
Confundiu-me com mamute, mirou carreira em mim
Crocodilos ladeados eram pontes pro sem fim.