De Drummond para Drummond
Eu não tive pai!
Mas se pudesse escolher....
Ah, se pudesse!
Seria Drummond!
Como amo aquele velhinho das letras
Seus óculos garrafais...
Tinha um olhar sereno,
De poesia efervescente!
Que mexia com o ego da gente
Amei Drummond desde a primeira palavra que li dele!
Meu herói, meu mestre poético!
Sou poeta por causa daquele senhorzinho
franzino, de olhar eloqüente
De poesias tão vívidas e cotidianas
Amei Drummond no sentido poético
de suas palavras.
Eh, eu o amei.
Não, continuo amando.
Ninguém no mundo, vasto mundo
O amaria mais do que eu. Seu filho poético...