Cromos
Esconde-se num faro momento bendito
Que destinado pelo tempo anoso...
Ou por outra desculpa,o veredito
Pelo caminho de capricho presunçoso.
Nesse reflexo ofusca de centelhas
O relance oposto espelhas...
No ponto condesado da vidraça
Pelos cromos de sonhos solitárioa.
Docura eterna, o néctar acido do mel
E o perfume trescala indizivel...
A face de cabelos longos faça
Luz de cinco sentidos visionários.
Em que a telepatia alcança
Metamorfose nupcial de borboletas
Nutre do sonho e cênicas lunáticas
Cores picantes, perfeições discretas.
Expressões . poesias
Julio Moreira