DA (QUASE) IMPOSSIBILIDADE - DUETO COM A QUERIDA DENISE MATOS - (REPUBLICAÇÃO)

Da (quase) Impossibilidade

Como essa loucura

de pensar-te

minha

Se te vejo lua

e eu sol

Como saciar tua sede

sendo vinho que o tempo

torna cada vez melhor

se tua boca é abstêmica

Como alcançar-te

se és sonho recorrente

que se desfaz ao abrir

dos olhos

Quem sabe

De repetemente

abre-se um portal

para uma outra dimensão

ou

numa dobra de um tempo

qualquer

possamos nos encontrar

e

olhando nos seus olhos

lhe direi : Estou vendo você

Quem sabe

Aí será

uma outra história

dito

----------------...---------------...---------------...-------------

Da (quase) Impossibilidade

Como manter-me

à sombra da luz

se essa lua e-terna

invade minhas estações

e provoca-me...

e atiça a mudança das marés

Como ser-me bruma

entre o crepúsculo dos olhos

e o alvorecer dos sonhos

se esse vento sopra-me

tuas carícias

e impõe-me teu universo

Como saber-me

longe dessa tua rima

se quando te aproximas

florescem beijos de baunilha

no céu do meu verso?!

Ah... quem sabe saciar-me-ia

nesse oasis de poesia

que envolve os ponteiros

qual veleiros que dão a direção

Quem sabe eu morderia

e aprisionaria esse verbo

que voa sedutor e indomável

dentro do teu coração...

Denise Matos

dito e Denise Matos
Enviado por dito em 30/01/2022
Código do texto: T7440829
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2022. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.