A alma infante do poeta
O Cristo é mais que o cristo dos teus olhos
O Cristo é todo Ele em si mesmo
Pois tudo que lapidas tu entortas
Iguais aos teus contornos, teus enredos
Avante à dimensão que é necessária!
Desveste a carne destes teus desejos
As formas de trair-se, sempre várias
As faces viciadas, dados, beijos...
Soberba é querer andar a esmo
Negando a fina agulha no teu peito
A vida é uma partida sem empates
A vida é o dom de Deus com teus trejeitos