TUDO OUTRA VEZ

 

Consola e desconsola

nosso singelo coração,

onde moram

todas as certezas

do sim e do não.

 

Os sabores e dissabores

do que é ser humano.

 

Às vezes constante,

às vezes distante,

estruturados,

desestruturados,

amado, não amado.

 

Sangra...

o ar ventila, seca

e nesse sangue pisado,

as lágrimas veem

e lavam nosso peito,

que, como em tudo,

nos dá o direito

a um recomeço.

 

Dai começamos

tudo outra vez...

 

Regina Zamora