DAQUI A POUCO, O DIA AMANHECE
A madrugada começa
E a poesia sem pressa,
Nasce!
A lua é testemunha,
Que o poeta se expunha
Diante do sono,
Mas jamais em abandono,
Ao seu poetar.
O dia já vai findando
E se entregando
Ao dia seguinte;
E a poesia por conseguinte,
Entregando-se ao sonhar.
E quando o novo dia amanhece,
A poesia enriquece
O abrir dos olhos
De quem a ler.
Lendo-a, descobre-se que é sua,
Esta "salada crua" e natural,
Que só deseja levantar o seu astral
E dizer-te: Bom dia!
Ênio Azevedo