Caminho...
Não sei falar de amor...
Nem tenho versos rebuscados dos lindos adjetivos.
Meu coração chora enquanto o sorriso na face consola alma afeita aflita.
Não tenho tempo para prantos nem desalentos ...
A vida me me pede pra continuar ...
Esquecer-me.
Mas omitir-me de mim mesma, impossível.
Recolho-me sob véu pálido.
Quando o céu se pinta com pontos luminosos...
Observo...
Agradeço...
Choro a ingratidão recebida.
De quem a culpa senão minha?
Piso nos cacos de mim bordando castelos de outrem.
Pedaços de mim gemem sofridos, em paralelo sorri min'halma numa sinfonia de calma e pânico que se contradizem.
Singelo caminho sem flores sigo semeando as sementes de amor que em minhas mãos germinam.
Ao tempo certo poderá chegar o outono ...
E ao inverno me vou, deixando frutos de bom sabor.
Obs.: Apenas inspiração...
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Agradeço especial interação do mestre poeta amigo Jacó Filho
22/01/2022 11:37 - Jacó Filho
Até que amadureça,
Meu espírito resiste,
Na sua procura insiste,
Pra que em luz tudo cresça...
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