Um poeta tem como companhia seus versos.

As vezes nos quando me sinto só, sozinho.

Tal qual um pássaro molhado, longe do ninho.

Meu coração em disritmia bate em desalinho.

O choro vem e as lágrimas rolam em ribeirinho.

Riscos cristalinos de um escolhido caminho,

Sulcam meu rosto na marcas dos descarinhos.

E o choro se transformam em versos torvelinhos.

Que giram e giram em espiral o dum vivo carinho.

Então eu rio e com um riso de veros versinhos.

Para alegrar uma alma com uma brisa de carinho.

Tornando habitado em amor o solitário cantinho.

Secando as lágrimas de outros não mais sozinhos.

(Molivars).

Molivars
Enviado por Molivars em 21/01/2022
Código do texto: T7434322
Classificação de conteúdo: seguro