Amemos mais, mas só por amar.
Às vezes me perco em pensamentos profundos.
No porquê de nós humanos sermos desumanos.
Pois tornamos o amor em bens, à toa, profanos.
Num sentir egoísta seguimos fracos moribundos.
Somos os únicos que deveríamos amar por amar.
E só amamos como meretrizes; com pagamentos.
Cada colo, cada abraço são túrbidos arrendamentos.
E como animaria retribuímos com instinto de cobrar.
A revolução humana só acontecerá quando o amor.
E cada colo, cada abraço for um gracioso abrigo,
Onde o amor verdadeiro philostorgos de real amigo,
For presente como um presente dum guarido valor.
(Molivars).