REMOTA HUMANIDADE
O rio secou assim como o riso.
A mata gemeu, caiu e queimou.
O que era verde tornou-se árido como areia quente.
O ar é respirado e tossido no mesmo instante.
As ruínas camuflaram-se na fumaça.
As últimas tribos tornaram-se sombras
do sagrado invisível.
Já fomos filhos e guardiões da floresta.
Fomos Gaia e Mãe Natureza.
E o quê sobrou de nós...
Apenas restos de alguma
humanidade remota.