Não conhêce-la seria como anestésico!
A ignorância as vezes é anestésico,
a vida cobra caro pelo entendimento.
Saber da existência dela é muito intenso,
Saber e amar, é nela todo dia que penso.
Mas amar as vezes não parece suficiente,
tudo está envolto da reciprocidade.
Tenho passado as margens da vida dela,
assim como a tinta longe da aquarela.
A ausência dela em mim é lancinante,
todo dia, a beleza dela vem a me rondar.
Neste momento que eu lembro,
ela é tudo e eu no nada estou à morar.
Assim a ignorância seria o anestésico,
da existência dela poderia eu não saber...
pois assim não teria como amá-la intensamente,
e poderia meus dias, passar normalmente à viver.