SUBMUNDO
Zera o meu coração
E muda ele em ideia;
Planta no asfalto sob
A árvore do desígnio.
Não cria, com tua voz,
O sentido da perfídia;
Não rompe, com teu grito,
O azul desconhecido.
Vai, como um desastre,
Purificando o horizonte;
Cantarolando as ametistas,
No submundo ignorado.