Insônia

Quando o sol se põe

Dando espaço a escuridão

Aperta o peito! Falta respiração

O raciocínio se opõe

Nem mesmo a lua ilumina

As lágrimas escorrem

Igual o mar, Salgada e divina

Ali os sonhos morrem

Dando espaço a insônia

Perco até o seu nome

Flávia? Ana? Júlia? Sônia?

Estou sedento, com fome

De sentir o espírito novamente

Comida não me alimenta

Calor não me esquenta

Perdeu-se a alma na mente

O sono levou-me ao emaranhado

E como se fosse eroina entorpeci

Logo o dia estava ensolarado

Só então adormeci.

Tatiane Camargo
Enviado por Tatiane Camargo em 18/01/2022
Código do texto: T7431774
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