Insônia
Quando o sol se põe
Dando espaço a escuridão
Aperta o peito! Falta respiração
O raciocínio se opõe
Nem mesmo a lua ilumina
As lágrimas escorrem
Igual o mar, Salgada e divina
Ali os sonhos morrem
Dando espaço a insônia
Perco até o seu nome
Flávia? Ana? Júlia? Sônia?
Estou sedento, com fome
De sentir o espírito novamente
Comida não me alimenta
Calor não me esquenta
Perdeu-se a alma na mente
O sono levou-me ao emaranhado
E como se fosse eroina entorpeci
Logo o dia estava ensolarado
Só então adormeci.