DESPERTA A SAUDADE
DESPERTA A SAUDADE
Olho a serra
Desperta a saudade do mar
De sentir a boca salgada
Pisar na areia quente
Refrescar os pés
Nas ondas que se desfazem
Divisar a linha do horizonte
Ver o sol surgir e morrer
Espelhando as águas
Cama solitária em que mergulho
Mas desperto no verde da montanha
Também belo em demasia
Mas do qual não guardo saudade
Aqui cheguei já salgado
Temperado pela vida
Longe do lugar
Onde acordava e adormecia