ESQUECIMENTO
Trancei meu cabelo
nas neves do tempo
e, agora, ao relento
sinto frio em meu corpo.
Na alma soluços
da vida que passa,
escondem a máscara
em cruel desconforto.
Invisível na sombra
eu caminho à deriva,
sem música, sem dança,
a existência é vazia,
já não sabe onde achar
a perdida alegria.
Deslembrada de tudo
me pergunto espantada:
estarei no começo
ou no fim da estrada?