OLHOS ABERTOS!
E vivemos de esperança e de esperar...
Sem jamais atinar o que queremos!
Nos vemos perdidos,
Dentre matilhas vorazes.
Em quem acreditar de verdade!?
Quando Ela é só uma,
Dizem que ela está ali, lá ou acolá!
Mas quem a vivenciou de verdade?
Falam de exemplos de outros,
Mas o medo da vivência é aterrador!
Ninguém pode falar de Exemplos,
Se jamais chegou a ser.
E quem o fizer
É a própria mentira de alcova.
E tantos seguem dentre deslizes,
Que acaba o encarnado,
Como se a própria pele fosse...
Se esconde em Livros
Que não são sagrados!
Pois não é sagrado o contrário à Vida!
E apenas vivemos, em estado vegetativo,
Filhos a esperarem nossa partida,
Para ficar com espólios.
Mas, deixemos para lá!?
Cabe-nos a sobrevivência,
Na oportunidade que se renova,
No amanhecer e... Abri os olhos!