SENSIBILIDADE, A TEMOS!?...
A Vida é esse lapso,
Fração quântica do imaginário
E daquilo que se materializa,
Em pedaços de carne e de sangue,
A delícia de lábios que se aconchegam,
Um ao outro!
E buscamos apenas atenção,
Quando tudo se esgota,
O ter e o querer já não importa...
O bastante é Ser
No amparo doutro ser.
Se os passos fraquejam,
Que os joelhos lambam o chão,
Pequeninos somos,
Numa sociedade de vanguarda,
Que idolatra o materialismo,
E ignora o mais importante.
E vamos de olhos fitos,
A estrada é longa ou curta,
A paz é procurada sempre fora,
Quando cegos, nem percebemos
Como ela é próxima, quase colada...
Mas, não temos a sensibilidade!?...