DESFIGURAÇÃO

Aquelas tardes de cores cinzentas

De olhares que versejam a saudade

Deixaram suas pegadas descontentas

Em um canto triste da cidade.

Sentido enclausuradas na tormenta

Gritam às arenas liberdade

Bebendo as águas violentas

Afogando os sóis sem piedade.

Nessas horas que ficam aflitivas

Junto a chuva que desce das arenas

Viram lama e perdem os seus passos.

Tendo suas belezas atingidas

Que o rosto logo aparenta

Catedrais horrendas no asfalto!

- Francielly Fernandes

- 15/01/2022

Francielly Fernandes
Enviado por Francielly Fernandes em 15/01/2022
Código do texto: T7430046
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