Algoz, o destino.

E tendo como algoz o próprio destino,

Mergulhava nas águas da solidão.

Era escuro e frio o seu caminho

Era vida por vida, sem emoção.

E como é difícil ser sozinho,

Vagar nesse mundo, mar de amplidão.

E como é triste sofrer sem carinho,

Sem um querer, um amor, uma ilusão.

Aos ventos soprava em confissão,

Desejos, sonhos não mais que quimeras.

E os dias a passar se seguiam,

E as horas, somavam em esperas.

E quando só nos sentimos,

Mal maior não pode haver.

Não saber o por quê de existirmos,

Não compreender o por quê de viver.