Quase nada

 

Sendo o tudo, quase nada,

Mesmo que pouco pareça

É o que tenho a oferecer.

 

Ficou perdido na estrada,

O sonho que nas madrugadas,

Vi aos poucos fenecer.

 

Sonhei com lindas auroras,

Mas tantas lutas inglórias,

Fizeram-me perceber,

 

Que o amor tem poder infinito

Mas hoje não me iludo,

Pois pode também morrer.

 

“Sono alegre, ma non tropo”

Porque a felicidade,

Também fez-me compreender,

 

Que pode o pouco ser muito,

Que pode o nada ser tudo,

Quando se fala em viver.