Entre paredes
Amor habita entre os meus lábios,
Na polpa da minha flor, macios,
Sinto-os inspirado quando os desejas,
Antes os beijas,
Para que nasçam emoções,
Ao envolver das terminações,
Definem-se pontos
Ganham-se ilusões,
Por e entre labirintos,
Onde o ardor alivia o prazer,
O corpo grita ao silêncio,
Deixo-os à mercê,
A flor despe-se com o vento,
Escorrem fluídos entre aromas,
No hálito do silêncio que denuncia,
O amor penetra na alma,
Dá-se as somas,
Quando seus dedos alcançam com chama,
Na pegada forte que vicia,
Ao som a musicalidade dos corpos,
Onde nas peles, escrevemos sentimentos,
Cravamos fases de nós,
E em nós, perdemos na voz,
Entre as paredes que,
Absorvem os suspiros
Das nossas almas (...)
(M&M)