Destino

Não, por favor não me leves,

Não me leves, não me faças ir!

Assim suplicava a flor...

Me deixe, não quero partir.

Não tires o ar que respiro

Que brota aos pés destes montes,

Regados de frutos silvestres,

E a seiva que brota das fontes...

Eu amo este céu que vislumbro,

Do qual conheci cada estrela

Eu quero o clarão desta lua,

Pois nunca me cansei de vê-la!

Mesmo arrancada do solo

Que sempre me forneceu vida

Não quero deixar a paisagem

O verde da terra querida!

Não chore, assim respondeu,

A chuva, que ouvia a flor.

Agora, pertences ao mundo,

Serás o remédio da dor.

Serás eterna, eu garanto!

E esteja lá onde for,

Sempre estarás entre nós,

No aroma eterno do amor.