Vômitos dos degenerados

Aos pudicos,

Puritanos e tantos outros,

Na vil das minhas frases malandras,

Na verborreias do vosso cinismos,

Vossos seres salamandras,

Seres céticos, que julgam florirem amor

Em corações cheios de podridões,

A vós que parecem santos,

Mas, são pecadores,vilões,

Cobras com venenos letais,

A vós que fingem pureza, anormais,

Mas, pornograficam-se no silêncio,

Bebam dos vossos vômitos degenerados,

Comam da vossas falácias,

Queimam a vossa pele no enxofre,

Das sujeiras que vossas bocas proferem,

E ferem-se a vós mesmos,

Justiceiros virtuais,

Vão lá no vosso ninho cascáveis,

E benzem-se dos vossos males,

Calem-se e envenenem-se no cálice

Das vossas invejas fingidas de louvores,

Enterrem os vossos ódios, para que nasçam flores,

O mundo precisa de sentimentos,

Retira a máscara,

Rasga esse terno e esse gravata cara,

Rasga esse vestido vermelho,

Afasta esse fantasma feio do espelho,

E cuspa-se para retirar a maquiagem,

Pega uma nave e siga viagem,

Parta esse salto alto,

Nos sétimos dos infernos se existir,

Exploda nos meus versos,

E faça um favor ao universo,

Morra na sentença das minhas letras,

Para que possas nascer na emoção da leitura...

Redundantemente vomita-te todo (...)

(M&M)

Daniel Miguelavez ou Merlin Magiko
Enviado por Daniel Miguelavez ou Merlin Magiko em 10/01/2022
Código do texto: T7426447
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