Vômitos dos degenerados
Aos pudicos,
Puritanos e tantos outros,
Na vil das minhas frases malandras,
Na verborreias do vosso cinismos,
Vossos seres salamandras,
Seres céticos, que julgam florirem amor
Em corações cheios de podridões,
A vós que parecem santos,
Mas, são pecadores,vilões,
Cobras com venenos letais,
A vós que fingem pureza, anormais,
Mas, pornograficam-se no silêncio,
Bebam dos vossos vômitos degenerados,
Comam da vossas falácias,
Queimam a vossa pele no enxofre,
Das sujeiras que vossas bocas proferem,
E ferem-se a vós mesmos,
Justiceiros virtuais,
Vão lá no vosso ninho cascáveis,
E benzem-se dos vossos males,
Calem-se e envenenem-se no cálice
Das vossas invejas fingidas de louvores,
Enterrem os vossos ódios, para que nasçam flores,
O mundo precisa de sentimentos,
Retira a máscara,
Rasga esse terno e esse gravata cara,
Rasga esse vestido vermelho,
Afasta esse fantasma feio do espelho,
E cuspa-se para retirar a maquiagem,
Pega uma nave e siga viagem,
Parta esse salto alto,
Nos sétimos dos infernos se existir,
Exploda nos meus versos,
E faça um favor ao universo,
Morra na sentença das minhas letras,
Para que possas nascer na emoção da leitura...
Redundantemente vomita-te todo (...)
(M&M)