Era fascínio o que me despertava.
Um belo ser: assim fazia transparecer.
O tempo foi revelando todas suas faces.
Elas eram escuras e tenebrosas.
Causanvam-me mal-estar e arrepios.
A pior delas era a face da dissimulação: colorida e bonita.
Era uma face cheia de artifícios que
emoldurava suas falsas verdades.
Sustentava-as com doçura e perspicácia.
Empregando nas palavras a sonoridade
das mais belas canções.
Tudo transcorria como planejava,
pois, somente pelos meus bens se interessava.
Os dias foram passando e o fascínio acabou.
Meu pobre coração ressuscitou.
E eu acordei do pesadelo na vida dos meus sonhos.