MINHA, DE MAIS NINGUÉM
Não tenho medo de nada,
Meu caminho é reto,
Não me desvio nunca
Nem quero me esquivar.
Não temo os espinhos,
Se preciso piso sobre eles
Mas não abandono minha marcha
Nem minha retidão.
Não me atenho a detalhes
Não os deixo intervir em meu caminhar.
Se preciso ando sozinho
Se assim melhor parecer.
Pois que solitário me vá
Desse modo a dor é só minha,
De mais ninguém.
C.A.D S.T.C.