AUSÊNCIAS
Inextricável subsumir às praxes sociais,
Delongas fúteis que subnutrem hábitos,
À priori para integrar a camada vã vulgar,
Fazer parte, em solidão, imiscuir, e isolar.
Minúsculas coisas burlescas angustiantes
Deselegantes vazias aclamadas, vulgares.
Por vezes irretorquivelmente dependentes
Parasitando o tempo a vida a morte o nada.
Tenho protocolado minha voz nos tatames,
E alguns gritos hirtos ecoam na vastidão além,
Cujo ouvinte é feliz surdo cego mudo e comum
Que sorri zombeteiro e ausente, assim convém.
Tudo a seu tempo, tudo ao pleno evolver natural.
Não há mal ou bem que sempre dure, se perpetue...
Poucos são pares nas desventuras deste mundo.
Muitos são titeres arrastados, empurrados, a deriva.