LIBERDADE AMANHECIDA

LIBERDADE AMANHECIDA

A liberdade da permissão,

Morre e m silêncio,

Quando não é suspirada.

A chama, sustentada pela mentalidade natural,

Concebe a plenitude da elevação,

Com o grito da indignação mundial.

Em sobressalto,

O reino das cinzas,

Pela solidão poderosa e surda,

Guarda-se no paraíso azedo,

E assustado da valentia.

A depressão, animada pelo nunca,

Comunica-se em cadeia,

Com a morte benéfica da infâmia.

Submissa à limpeza,

A fortaleza teme o domínio.

O olhar contemplativo se fecha,

Diante da escolha,

Entre a bondade e a verdade.

Orgulhoso, o sorriso,

Habita em lugares,

Que se tornam advertências autoritárias,

Para que a voz do sangue,

Não reclame vinganças.

Alçada dos túmulos,

A consagração do sopro,

No fogo da glória triunfante,

Prende o vício,

No desejo e nas penas.

A maldade, feita por consciência,

Escurece o jazido pó,

Na projeção das culpas.

A humanidade das pedras,

Murmura, incessante,

Por idas,

Deixadas em subidas reunidas.

Os tormentos, ao caírem em suposições,

Ocorrem, quando há o esquecimento.

Em junção com a paz,

A virtude da verdade,

Na bondade enterrada,

Nasce pela justiça diária.

A vida parece,

O fim da brevidade,

Na felicidade do sonho.

Antecipado, o despertar do outro,

Amanhece em ontens.

Sofia Meireles.

Sofia Meireles
Enviado por Sofia Meireles em 05/01/2022
Código do texto: T7422092
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