LIBERDADE AMANHECIDA
LIBERDADE AMANHECIDA
A liberdade da permissão,
Morre e m silêncio,
Quando não é suspirada.
A chama, sustentada pela mentalidade natural,
Concebe a plenitude da elevação,
Com o grito da indignação mundial.
Em sobressalto,
O reino das cinzas,
Pela solidão poderosa e surda,
Guarda-se no paraíso azedo,
E assustado da valentia.
A depressão, animada pelo nunca,
Comunica-se em cadeia,
Com a morte benéfica da infâmia.
Submissa à limpeza,
A fortaleza teme o domínio.
O olhar contemplativo se fecha,
Diante da escolha,
Entre a bondade e a verdade.
Orgulhoso, o sorriso,
Habita em lugares,
Que se tornam advertências autoritárias,
Para que a voz do sangue,
Não reclame vinganças.
Alçada dos túmulos,
A consagração do sopro,
No fogo da glória triunfante,
Prende o vício,
No desejo e nas penas.
A maldade, feita por consciência,
Escurece o jazido pó,
Na projeção das culpas.
A humanidade das pedras,
Murmura, incessante,
Por idas,
Deixadas em subidas reunidas.
Os tormentos, ao caírem em suposições,
Ocorrem, quando há o esquecimento.
Em junção com a paz,
A virtude da verdade,
Na bondade enterrada,
Nasce pela justiça diária.
A vida parece,
O fim da brevidade,
Na felicidade do sonho.
Antecipado, o despertar do outro,
Amanhece em ontens.
Sofia Meireles.