Mediocridade
Você não ama ninguém
Nem no terreno, nem no além
Seus laços, apenas vai e vêm
Carinho, você irá partir sem
Ego e drama, isso que o seu corpo
Contêm
Futilidade e maldade, também
Respondo sua birra com um porém
Que maturidade no seu dizer
Você não têm
Tens menos valor que estrume
Sob seu pé
Tuas desculpas, cheiroso chorume
Em consonância com a ralé
Aspira ao cume
E continua a rastejar
Sobre o sopé
Bebericar da honestidade
Tu gosta
Todavia, a inverdade
É sua aposta
Quando é condescendente
Pertinente
Atraente
Para você
Seu deprimente
És único habitante
De seu universo
Demente
Sua coragem
Reside em sua sacanagem
Teu idioma é a malandragem
Para espalhar seu infantil choro
Se lança à vadiagem
Conhecendo-o bem
Desejo-lhe
Boa viagem