Pedregulhos poéticos
Ferro, concreto !
Aço, titanium!
Qual será mais forte?
Que poderia aplacar minhas sincopes
literárias.
Decerto não sei.
"Só sei que nada sei"
Tudo é tão finito.
Movo - me como uma calda de cometa
no limbo!
Quero implodir meus sentimentos.
Mas meu coração petrificou diante teu asco.
Um poema numa garrafa a deriva!
Um meio poeta - um fiasco!
Aço, bauxita, ouro , topázio, diamante,
sou neste instante: tolo! Ouro de tolo.
Sou uma flatulência no cosmo do universo.
E quem por ventura viu meus versos.
Meu escrever é tão solitário;
Pareço invisível a crítica literária
Uma Patativa, sem asas.
Um meteorito na vastidão de meu ser
Vagando nos versos....