Minhas mãos
Com estas minhas mãos
De dedos esguios e sãos
Alegres, tristes ou amarguradas
Pousam como borboletas cansadas…
Há!Comparo-as a pombas a voar…
Ora lentas ou ainda frenéticas
Eu as quero assim magnéticas
Neste vai-vem sempre a tactear.
Orgulhosas p’lo bem que fazem
Nelas um mundo grande trazem
São dois poemas que trago…
Que aos poucos vão murchando
Mas alegra-me vê-las acariciando
Algo de belo que afago…