Das margens de um velho rio

Serenas, ora corriam

As águas daquele riacho

Límpidas desde a nascente

Em jornada assim prosseguiam

Rumo ao desconhecido

Ao mar

De uma imensidão perene

A confundir

De sal a doce existência

De margens a fausta liberdade

Qual brisa por mim sentida

Em hora

Em face, a face de uma nova era,

De lágrimas salubres, marcada

De saudades, de passado... Velho rio!

Lume de Antão
Enviado por Lume de Antão em 31/12/2021
Código do texto: T7419164
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