Das margens de um velho rio
Serenas, ora corriam
As águas daquele riacho
Límpidas desde a nascente
Em jornada assim prosseguiam
Rumo ao desconhecido
Ao mar
De uma imensidão perene
A confundir
De sal a doce existência
De margens a fausta liberdade
Qual brisa por mim sentida
Em hora
Em face, a face de uma nova era,
De lágrimas salubres, marcada
De saudades, de passado... Velho rio!