Sorriso
Gosto! Gosto do gosto do sorriso de gente!
Quando vem do fundo d `alma
Derrama dos lábios
Como espumante eclodindo da taça, ganhando corredeira abaixo
Que desaparece do rosto da criança que machuca
Da face de um corpo enfermo
Quando reaparece
Não tem contenção que aguente
É derramado um milésimo do quê amoroso de Deus no Ser
Que sai para o jardim encantado das maravilhas
Só há riso
A barriga dói de tanto se perder no chacoalhar
Quando o corpo aquieta
Fica a sensação de ter sido satisfeito o desejo
Riso, quando tudo passa
É como terminado de passar um temporal
Sai do meio dos pedregais e dos espinhos
Por entre montanhas e vales
Na estrada, vida, sinuosa e sem sinalização
Rio