Texto

comunicaçao do cotidiano

mais um rosto triste atras de uma cerveja gelada,

o fardo de ano após ano

fazer minha parte sendo parte deste nada,

alivio da troca do disco

nem que seja por um pouco,

arriscar um sorriso, uma bebida destilada,

um beijo no rosto de quem se ama,

a arte me incomoda

doi o amago de alguem que nao se cabe,

é a angustia de senti-la na garganta

e o alivio de cuspi-la no papel,

aquela parte q se mostra

é o portao de alguem q nao se abre,

a dor que se guarda na gaveta

e a verdade que te aguarda lá no céu,

na balança do que esconde e o que liberta,

nunca fui um libertário,

muito menos fugitivo, nem poeta,

tudo posso, pouco me convém

provar de um novo gosto

pouco a pouco me torno refém,

nunca vitima, pois todos estamos doentes,

então o que será?

dos seus entes e sua alma?

espere pelo Dia em que o Fogo descerá,

para mostrar que o respirar não é por acaso

e o Seu Amor é para sempre,

para acalmar os coraçoes que a Ti rasgam

na busca por plantar uma semente,

no construir de um novo eu

para mudar uma virgula a minha volta,

tudo se encaixa

mesmo que de um jeito imperfeito

ainda existe um Deus

que segue sendo Perfeito em Sua Obra.

R Lelis
Enviado por R Lelis em 27/12/2021
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