Texto
comunicaçao do cotidiano
mais um rosto triste atras de uma cerveja gelada,
o fardo de ano após ano
fazer minha parte sendo parte deste nada,
alivio da troca do disco
nem que seja por um pouco,
arriscar um sorriso, uma bebida destilada,
um beijo no rosto de quem se ama,
a arte me incomoda
doi o amago de alguem que nao se cabe,
é a angustia de senti-la na garganta
e o alivio de cuspi-la no papel,
aquela parte q se mostra
é o portao de alguem q nao se abre,
a dor que se guarda na gaveta
e a verdade que te aguarda lá no céu,
na balança do que esconde e o que liberta,
nunca fui um libertário,
muito menos fugitivo, nem poeta,
tudo posso, pouco me convém
provar de um novo gosto
pouco a pouco me torno refém,
nunca vitima, pois todos estamos doentes,
então o que será?
dos seus entes e sua alma?
espere pelo Dia em que o Fogo descerá,
para mostrar que o respirar não é por acaso
e o Seu Amor é para sempre,
para acalmar os coraçoes que a Ti rasgam
na busca por plantar uma semente,
no construir de um novo eu
para mudar uma virgula a minha volta,
tudo se encaixa
mesmo que de um jeito imperfeito
ainda existe um Deus
que segue sendo Perfeito em Sua Obra.