ESCRITA SERVIÇAL

ESCRITA SERVIÇAL

Ao escrever o ontem sobrevivente,

A escuridão esfria o depois diário,

Do ter ritmado e conflitante,

Que tem um encontro com a espera.

Assim que o exterior emana exatidão,

Pela igualdade com o outro,

A infância populariza o afeto das profundidades.

Nas marcas, há um sopro,

Cujo pensamento derivado das elevações mentais,

Vê o lugar da vinda,

Como um paraíso.

Deparando-se com as iniciais das tintas,

Universais mas próprias,

Cintilantes aproximações,

Em busca de espaço,

Querem permanecer em levantamento.

O sempre, quando se inclina ao atraso dos olhares,

Distingue a maioria,

Pelo equilíbrio seguinte,

Ao ensinamento, que realmente educa.

A inversão, que se comporta quase como um princípio,

Firme diante do estremecimento,

Delicia-se com o mundo,

Pelo poder de deixar,

E de não subir,

Parando a respiração do murmúrio.

O estado de criação,

Na linguagem da descida,

Sustenta o brilho da posse,

Raciocinada ou suspensa pela cena.

A sabedoria dos feitos duradouros,

Enterra o começo em idas.

O trazer, habitante, e sequer inesquecível,

No meio dos percursos,

Qual vulto transportado e passageiro,

NO chão da mesmice,

E com muita expressão,

Ergue-se, pecaminoso,

Para o beijo da descoberta.

Os seres, com naturalidade no toque,

E de aspecto vulnerável,

Pela fisionomia da atração e do amor,

Infinitos e sem beleza,

Percebem a bondade dos caminhos,

Através dos sentimentos,

Que, na velocidade indizível da comunicação direta,

Posicionam-se em abraços.

Na proteção do voo,

A certeza da relutância,

Por causas táteis,

Apega-se ao fulgor,

Envolvido por vestimentas,

Que costumam abrigar personagens importantes.

O roubo, lido pela amabilidade das imagens,

Dá-se ao privilégio da servidão.

Sofia Meireles.

Sofia Meireles
Enviado por Sofia Meireles em 27/12/2021
Código do texto: T7415676
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