ESCRITA SERVIÇAL
ESCRITA SERVIÇAL
Ao escrever o ontem sobrevivente,
A escuridão esfria o depois diário,
Do ter ritmado e conflitante,
Que tem um encontro com a espera.
Assim que o exterior emana exatidão,
Pela igualdade com o outro,
A infância populariza o afeto das profundidades.
Nas marcas, há um sopro,
Cujo pensamento derivado das elevações mentais,
Vê o lugar da vinda,
Como um paraíso.
Deparando-se com as iniciais das tintas,
Universais mas próprias,
Cintilantes aproximações,
Em busca de espaço,
Querem permanecer em levantamento.
O sempre, quando se inclina ao atraso dos olhares,
Distingue a maioria,
Pelo equilíbrio seguinte,
Ao ensinamento, que realmente educa.
A inversão, que se comporta quase como um princípio,
Firme diante do estremecimento,
Delicia-se com o mundo,
Pelo poder de deixar,
E de não subir,
Parando a respiração do murmúrio.
O estado de criação,
Na linguagem da descida,
Sustenta o brilho da posse,
Raciocinada ou suspensa pela cena.
A sabedoria dos feitos duradouros,
Enterra o começo em idas.
O trazer, habitante, e sequer inesquecível,
No meio dos percursos,
Qual vulto transportado e passageiro,
NO chão da mesmice,
E com muita expressão,
Ergue-se, pecaminoso,
Para o beijo da descoberta.
Os seres, com naturalidade no toque,
E de aspecto vulnerável,
Pela fisionomia da atração e do amor,
Infinitos e sem beleza,
Percebem a bondade dos caminhos,
Através dos sentimentos,
Que, na velocidade indizível da comunicação direta,
Posicionam-se em abraços.
Na proteção do voo,
A certeza da relutância,
Por causas táteis,
Apega-se ao fulgor,
Envolvido por vestimentas,
Que costumam abrigar personagens importantes.
O roubo, lido pela amabilidade das imagens,
Dá-se ao privilégio da servidão.
Sofia Meireles.