Meu dom
Toco dois instrumentos;
A caneta e o papel.
Tenho nos meus pensamentos,
Um sonhar de menestrel.
O papel, é o meu acorde,
A caneta, é a canção.
Quero que a letra concorde,
Com a minha inspiração.
Nessas mal traçadas linhas,
Faço meus versos singelos.
Sigo emendando as folhinhas,
Surgem os poemas belos.
Eu nasci de um sonho lindo,
Leve quão um megaton.
Escrevendo, vou sorrindo,
Fazer poema é meu dom.