Primeira hora
Às seis e meia da manhã ainda com sono
Rabisco seu nome num caderno
Bebo um café puro e esperto
Que fervilha até a ponta do meu inconsciente
Quente
Sentir isso me abraça por dentro
E enquanto eu peço à cafeína que me acorde
A caneta escorrega pela pauta
Erro duas ou três palavras
Risco por cima
E onde antes eu lia nós
Puxo seta e escrevo laço.