NOSSO CADAFALSO!
E vemos esquecidos, constrangidos
valores sendo colocados de lado,
Sentimentos diversos não mais exaltados
Em versos e estrofes... No poema da Vida!
Assim caminhamos, sem de ninguém considerações,
Somos como folhas jogadas no meio duma estrada longa.
E teimamos subsistir, e dizemos que amamos, que queremos,
Que "as emoções", inda queimam dentro de nós!
Mas, quem escuta dizer: Eu tenho o Sentir, eu sou Humano!?...
O que notamos são ouvidos de mercadores,
Preocupados só com o seu bem estar! Mas, e o outro, não sente?
E construimos nosso "cadafalso" em cada dia,
Não percebendo nós que estamos nos "despedindo!"
De quem" Do quê! De todos!?
E deixaremos "quem mais amamos",
Pessoas por demais caras... insubstituíveis!
E mais: Até nossos corpos deixamos,
Natureza mostrando seu despojamento,
Reintegrando ao seu próprio património
O que ela doou com todo Amor!