Eu não posso
O sentimento diz: não sou capaz
Ele se disfarça e vira crença
Que dita uma nova obsessão (travestida de necessidade)
Assim se luta, trabalha, exige, conquista
Assim se desenvolve e se promove
E então o se tornar diz: não sei se mereço
Ele se traduz e se mostra como culpa
Adicionada á crença
Então o medo diz: eu não posso
E o movimento é uma dança, que deságua no rio
Aquilo que se conseguiu, não é
E o fazer parte se torna nada de novo
O sofrimento, a soma dos medos
Quando se foge, é perdão
Quando se pode, é invenção
Quando se vive, é paixão
Ou se eu não posso, tornar-se algo não será outra ilusão... .