É TARDE.

É tarde,

meus olhos passeiam

sob nuvem cinzas.

Meus ouvidos ouvem

o som do nada

único movimento que a

metrópole reproduz.

Um mulher atravessa

a avenida.

Os beirais das marquises

estão ocupados por desesperança.

Meu pensamento grita!

Aumentaram as crueldades.

Esta é a metrópole,

Uns com tudo, outros sem nada.

Sigo, minhas pernas são curtas

para ajeitar a idiotice do mundo,

Construída pela desumanidade.

Divino Ângelo Rola
Enviado por Divino Ângelo Rola em 20/12/2021
Reeditado em 20/12/2021
Código do texto: T7411451
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