É TARDE.
É tarde,
meus olhos passeiam
sob nuvem cinzas.
Meus ouvidos ouvem
o som do nada
único movimento que a
metrópole reproduz.
Um mulher atravessa
a avenida.
Os beirais das marquises
estão ocupados por desesperança.
Meu pensamento grita!
Aumentaram as crueldades.
Esta é a metrópole,
Uns com tudo, outros sem nada.
Sigo, minhas pernas são curtas
para ajeitar a idiotice do mundo,
Construída pela desumanidade.