Rumo ao sol
E vem outro natal
Novamente desigual
Nesta terra de babel
Cada qual no seu papel
E, de forma sutil,
Olhando o que é seu
Luzes em lindo visual,
Fogos no céu
E sinos na catedral
Mas, o pobre e miserável
Continuará irreal
Aos olhos do papai cruel
Esse fel irracional
É o triste e fiel sinal
Da matriz no rumo ao sol.