É bem tarde, Carolina

É bem tarde, Carolina

 

Lá na soleira da porta

esperava (Carolina?)

Mas seu amado não, não vinha...

 

É bem tarde Carolina.

A vida passou, sim, tudo...

Tudo passou e é tarde.

 

Se a música fosse eterna?

Se a nuvem voltasse ao céu?

Se a minha flor vicejasse?

 

Mas é tarde, Carolina.

É bem tarde, Carolina...

 

Se o mar não fosse revolto?

Se o olhar brilhasse de novo?

Se a brisa me refrescasse?

 

Mas é tarde, Carolina.

É bem tarde, Carolina...

 

Se os céus fossem favoráveis?

Se eu ainda tivesse você?

Se eu não chorasse essas mágoas?

 

Mas é tarde, Carolina.

É bem tarde, Carolina...

 

Se eu me livrasse do mal?

Se eu tivesse outras forças?

Se o tal destino sorrisse?

 

Mas é tarde, Carolina.

É bem tarde, Carolina...

 

E só, só você não viu...

 

Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)

Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)
Enviado por Mauricio Duarte (Divyam Anuragi) em 18/12/2021
Código do texto: T7410360
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