PRETENSÃO TÍMIDA

PRETENSÃO TÍMIDA

A pretensão se deita,

Em dados encostados.

A subida desce,

Pelo coração,

De alguém que dorme.

O sopro se movimenta por folhas velhas,

Para mostrar-se em uma claridade reversível.

A volta de tudo,

Às vezes se alimenta,

De uma prontidão,

Que compreende a felicidade.

A duração da época se sente estável,

Ante a aproximação da permanência.

A brevidade visita a timidez,

Para habitar.

Sofia Meireles.

Sofia Meireles
Enviado por Sofia Meireles em 15/12/2021
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