PRETENSÃO TÍMIDA
PRETENSÃO TÍMIDA
A pretensão se deita,
Em dados encostados.
A subida desce,
Pelo coração,
De alguém que dorme.
O sopro se movimenta por folhas velhas,
Para mostrar-se em uma claridade reversível.
A volta de tudo,
Às vezes se alimenta,
De uma prontidão,
Que compreende a felicidade.
A duração da época se sente estável,
Ante a aproximação da permanência.
A brevidade visita a timidez,
Para habitar.
Sofia Meireles.