(O pior veneno que o ser humano pode instilar, é o desprezo... Ney P. Casado)
De quando sonhava o amor,
acreditando ser igual?
De ter esperança, sem esmorecer...
Nesse tanto que penso por ora
e a distância absurda de tudo?
De minha inércia absoluta, e essa vontade imutável
de não querer, não fazer, esquecer, enfim...
O que faço do átimo, contudo?
No instante dos papéis amarelados na gaveta?
Do meu esquecimento, da velha caderneta...
Das coisas perdidas e esse rosto,
que não esqueço?
De quase tudo se não mais, esse agora!
Tudo tão, sem direção...
Que faço Deus, de mim?
15/12/21